Percebo, revisando há mais de 16 anos dissertações de mestrado e teses de doutorado, que alguns pesquisadores utilizam, banalizadamente, o termo epidemia como sinônimo de surto. Neste post, apresento e explico a diferença.

Epidemia

Uma epidemia refere-se a um surto de doença que afeta um grande contingente de sujeitos em uma área extensa, denotando uma propagação generalizada e impacto abrangente.

Surto

Caracteriza-se, por sua vez, o termo surto por afetar um número limitado de pessoas, em uma área mais restrita, indicando uma propagação localizada e com alcance mais limitado.

É essencial discernir esses termos para uma análise precisa de eventos epidemiológicos. Além disso, Utiliza-se o termo “epidemia” somente para doenças que afetam seres humanos. Para o contexto de doenças que acometem um grande número de animais, o adequado é utilizar o termo “epizootia”.

Ninguém compra algo junto a, faz entendimentos junto a, encaminha pedidos junto a, pede providências junto a ou mantém negociações junto a. Utilize a preposição que o verbo exigir, nesse caso.

Exemplos

Estava em negociações com o Banco do Estado (em vez de “junto ao”).

Pediu o empréstimo ao BNDES (em vez de “junto ao”).

Exemplos extraídos de Dissertações de Mestrado

“Realizou-se o estudo no laboratório de química.” (Em vez de “juntamente a(o)” ou “junto a(o)”)

“Conduziram-se as análises estatísticas pelo grupo de pesquisa.” (Em vez de juntamente ou junto ao)

“A coleta de dados foi feita com a amostra de solo.” (Em vez de juntamente ou junto ao)

“Realizou-se a entrevista com o grupo de voluntários.” (Em vez de juntamente ou junto ao)

“O experimento foi desenvolvido no departamento de física.” (Em vez de juntamente ou junto ao)

“Realizaram-se as observações com os participantes.” (Em vez de juntamente ou junto ao)