Achei a Lagoa Azul um lugar tão incrível que decidi escrever um post, apenas, sobre ela. A lagoa azul localiza-se na Islândia, próxima ao vilajero de Grindavik, cerca de 40 minutos de carro do aeroporto. A Lagoa Azul é uma lagoa de águas termais. É rica em silício, o que contribui para que o local seja considerado um spa natural; enquantos os turistas se banham na lagoa, cuidam da pele com essa substância rejuvenecedora.
Há um bar na própria lagoa, que “ferve” para manter o turista bem aquecido. A fumaça da água, as rochas vulcânicas, e o tom azul da lagoa dão um tom misterioso a esta, deixando o local com uma vista deslumbrante. Não é a toa que este local está incluído entre as 20 maravilhas do mundo e eu assino embaixo (vale muito a pena conhecer).
É preciso reservar a entrada antes de visitar a lagoa. O custo é de cerca de 45 euros por pessoa. E eles têm um sistema muito eficiente dentro do local (eles dão uma pulseira magnética na entrada O.o e ela contabilizará cada centavinho que você gastar lá dentro rsrs). Se perder a pulseira, nem queira saber o custo, mas deve chegar a casa dos 500 euros (2.500,00 reais). Então, amarre-a bem no seu braço kkk.
A equipe deles é muito preparada. Há um bar na lagoa, enquanto você relaxa, sempre tem alguém para atendê-lo e até para tirar foto de você rsrs.
A minha primeira impressão da Islândia foi estranha. Fiquei um pouquinho frustrado à primeira vista. Acho que idealizei tanto o lugar que criei uma imagem de um país meio fictício, com elfos, unicórnios, fadas rsrsrs, duendes (não sei, de fato, se isso faz sentido, misturar unicórnio com doente, fada e elfos rsrs, talvez eles não estejam na mesma categoria para o grupo Islândia). E ainda pensei, de fato, que os povos nórdicos ainda viviam por lá, nas versões mais cinematográficas. Sem falar o que idealizei em relação à aurora boreal. Gente, como eu queria ter visto 🙁 (não morro antes de vê-la. Como não gosto de repetir viagens, acho que vou para a Finlândia para ver). Portanto, a primeira visão que tive da Islândia pode ser representada por esta foto abaixo (pedras, arbustos, se assim posso chamar, e mais nada. O povo não parecia nórdico, ao menos não tão estereotipado como eu pensei que fosse e também não vi elfos nas pedras rsrs. Também não provei a culinária exótica deles (preferi não encarar, a comida era muito cara e não parecia ser algo que eu iria gostar)..
Quando olhei do avião para baixo e não vi uma árvore no chão, pensei que talvez não tivesse sido uma boa ideia viajar para esse país. Grindavik é um vilarejo muito pequeno, tentei explorar ao redor, mas ventava tanto… não cheguei tão longe. Meu plano era ter ido de Grindavik à Lagoa Azul andando, mas como decidi viajar para descansar e não para fazer longas caminhadas…
Depois de explorar um pouco o vijarelo, fiquei mais animado. Confesso que não tive a melhor ideia do mundo ao ir para um vilarejo de pesacdores completamente afastado do centro da cidade. Local pouco acessível e sem paradas de ônibus à vista. Pensei que poderia alugar bicicletas e passar por lugares cinematográficos que os grandes centros turísticos não revelam.
Por um momento, acreditei não ter “vida” na Ilha, pois, olhando do avião, literalmente, não vi uma árvore. Mas, conhecendo melhor alguns lugares, percebi que a vegetação é bastante diversa e muito bonita (não é a toa que tantos filmes foram gravados na Ilsândia. Os capítulos finais do sereado Sense 8 foram gravados na Islândia, quem assistiu deve se lembrar de como os cenários são bonitos (tanto no verão como no inverno). Passei por alguns locais de carro… nunca vi local igual no mundo inteiro. Mas isso exige um pouco mais de investimento. O ideal é alugar um carro e conhecer todo o país (5 dias é o suficiente). Os passeis são caros e limitados a determinados locais.
Há florestas na Islãndia sim, em algumas regiões. Mas, às vezes, é preciso de uma dose de conhecimento, para que os nossos olhos não nos enganem. Cheguei a pensar, como muitos me diziam quando afirmei que iria visitar a Islândia: “o que você vai fazer lá? Não tem nada”. Também ouvi a mesma afirmação quando disse que ia ao Deserto de Atacama. O nosso planeta é muito bonito e muito diverso, e há tantas manifestações de vida por aqui, elas são tão diversas. Nós precisamos experienciar o nosso Planeta e conhecê-lo melhor.
A Islândia é autosuficiente em energia elétrica e, embora seja uma ilha, muito dos vegetais que eles consomem são produzidos lá mesmo. O país, inclusive, é um grande exportador de peixe para toda a Europa. Fiz uma espécie de “enquete” pro lá e várias pessoas afirmaram para mim que acreditam em elfos. Eu já havia lido algumas informações a esse respeito, em relação a mais de 70% da população crer nesses seres. 2 dos taxistas com quem conversei me disseram, de fato, que acreditavam, um com mais convicção e o outro num sentido mais do tipo: “poxa, é uma crença da infância”. O pessoal lá tem tanta convicção sobre isso que, no caso de pedras na rua, o próprio governo manda retirá-las, para não incomodar os elfos, pois eles acreditam que os elfos vivem em pedras. Conheci um taxista que disse ser primo da Bjork, rsrsr, chegou a passar na rua onde ela mora O.o (faltou parar para eu pedir autógrafo rsrs e tirar a foto que não está neste post kkk).
Carne nesse país é caríssima. O taxista me disse que não há Mac Donalds na Islândia, pois eles faliram por lá, devido ao preço da carne O.o (A Lagoa Azul é um lugar espetacular. Vale muito a pena conhecê-la, ela é responsável pelo fornecimento de energia a todo o país, incrível!!!).
Prefira ficar no centro de Reyjkavík, a capital da Islândia se o intuito não for dar a volta na Ilha. Eu inventei de ficar no vilaerjo há 50 km do centro e tive um prejuízo financeiro de mais de 1000 reais em virtude dos caixas eletrônicos que não funcionavam com o meu cartão por lá (fiquei em Grindavik). Imagine o seguinte, não é possível sacar dinheiro em Grindavik. Embora haja um ponto turísco próximo do vilarejo (Blue Lagoon), os caixas eletrônicos de lá não funcionam (eles apresentam as bandeiras da rede Plus e Maestro, mas, simplesmente, não funciona. Levei 3 cartões, todos habilitados para uso no exterior). Dai, não há ônibus para o centro da cidade (não da Lagoa Azul), é preciso pegar um táxi que custa caríssimo (ficar em Grindavik me custou mais de mil reais em táxi em um dia).Pensei que economizaria em virtude do hotel mais em conta do que no centro da cidade, mas acabei gastanto mais dinheiro do que pensei gastar. Embora haja ônibus em Grindavik, não há paradas e eles funcionam em horários muito específicos (eu só fiquei sabendo disso no último dia que estive na Ilha).
Embora eu tenha conhecido a Islândia em Agosto, verão, fazia muito frio, difícil até caminhar na rua. As coisas na Islândia são caras! Eles estão nos rankings de qualidade de vida junto de outros países do norte, mas tudo tem um preço. E você, turista, também pagará por isso kkkk. Fiz um vídeo com mais informações. Mas chega a ser absurdo, qualquer coisa é quase o dobro do preço no Brasil e, às vezes, o triplo. A moeda deles é muito valorizada.
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