Superpopulação: o caminho para o colapso da humanidade
Recentemente, li matéria do site Globo.com a respeito de campanha, no sul do país, que buscou conscientizar a população sobre a importância do planejamento familiar. O slogan da polêmica propaganda da Secretaria de Saúde do Rio Grande do Sul, dizia: “só tenha os filhos que puder criar” . Eu me inspirei nessa propagando para redigir este texto.
Link para leitura do texto do site Globo.com:https://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/campanha-com-o-slogan-so-tenha-os-filhos-que-puder-criar-gera-polemica-em-quarai.ghtml?utm_source=facebook&utm_medium=social&utm_campaign=g1
Gente demais significa problema demais! Ainda mais em um estado onde essa gente não é inteiramente cidadã (como Machado de Assis já dizia: “Ao vencedor, as batatas”, não há batata para todo mundo). E os argumentos não terminam por aí. Temos recursos limitados (não só no Brasil) e este é, também, um problema ambiental em nível nacional e internacional.
Vejam o que o consumo massificado (por exemplo o turismo) tem feito com algumas cidades pelo mundo, alguns lugares estão irreconhecíveis, especialmente com a sujeira! Esta é, por exemplo, uma característica que agrava os problemas de uma cidade. Além disso, o dito ser humano já é espécie um tanto quanto indesejável, imaginem uma superpopulação, como as projeções da própria ONU apontam, em relação à qualidade de vida?
No Brasil, somos ensinados pelos grandes movimentos sociais a pensar a superpopulação como sinônimo de diversidade, ou ela se revela em processo de favelização, e nós intitulamos as nossas favelas como “comunidades” para mascarar a nossa impotência e fragilidade diante desse tema. Os próprios ditos países-modelos de desenvolvimento têm, em sua maioria, população não tão elevada, e, mesmo assim, têm problemas (ambientais, conflitos em relação à identidade, desemprego, vejam o caso do Leste Europeu).
Há, também, todo um mal estar gerado por esse excesso, o que torna a vida nas cidades grandes cada vez mais insuportável. Viver em comunidade é bom, mas não em uma comunidade tão grande, que nos quantifica e banaliza a nossa existência. A civilização, especialmente a nossa, brasileira, chegará ao colapso nos próximos anos, e uma das razões, acredito, é a superpopulação.