Sobre Anderson Hander Brito Xavier

Somos uma empresa especializada em revisão, padronização e diagramação de textos. Atuamos no mercado há seis anos, possuímos registro no CNPQ e 11 atestes de capacidade técnica. A nossa equipe é composta por mestres, especialistas e graduados pela Universidade de Brasília (UnB).

“Filosofia não é ciência!”: memórias de um Revisor

Compartilho com vocês, queridos seguidores, um e-mail que enviei a um cliente, posicionando-me sobre a pós-graduação stricto sensu no Brasil, em relação a áreas como o Direito e a Filosofia, e como estas carecem de fundamento científico, diferentemente das ciências (humanas ou exatas) contemporaneamente, especialmente em relação a um método.

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“Prezado Anderson, boa tarde!

Muito obrigado pela revisão, formatação e pelas críticas. Sobre estas, eu estou acostumado a ler dissertações e teses no campo das artes que não seguem estruturas tradicionais de dissertação, inclusive muitas são escritas em primeira pessoa. Por isso, escrevi a minha dessa forma – e também porque nenhum dos dois orientadores comentaram sobre falta de metodologia científica. Portanto, acredito que na filosofia e nas artes, a forma de realizar dissertação seja diferente. Há um rigor na pesquisa, mas que difere da metodologia científica tradicional. No próximo ano vou iniciar um doutorado em Antropologia, provavelmente neste programa me dedique mais a metodologia científica por se tratar de uma ciência social.
No entanto, discordo quando você diz que a pesquisa em filosofia é arcaica comparada a ciência, acredito que são apenas duas formas diferentes de produzir pensamento – ambas válidas. De todos os modos, agradeço pelas críticas. Inclusive, se tiver mais críticas e comentários sobre a dissertação, podemos negociar um valor.
(Resposta)
Sim, inclusive, eu redigi a minha dissertação em primeira pessoa do singular ‘eu’, por causa dos paradigmas de pesquisa da minha área. Na arquitetura, os pesquisadores, inclusive, rompem completamente com o padrão de formatação, por uma questão visual e estética ligada à área. Em textos da psicologia, observo também, em relação à linguagem, bastante flexibilidade, assim como em áreas como artes e, inclusive, na minha própria área. “Filosofia não é ciência!”: memórias de um Revisor
Eu cursei algumas disciplinas da filosofia na minha graduação (Teoria da Ciência e outras). Eu adoro filosofia. E somente consegui entender algumas questões ligadas à minha área por causa da filosofia (e em relação à minha própria vida). Sem a filosofia, eu não teria tido subsídio para estruturar o meu pensamento hoje, e acredito que todas as ciências não teriam adquirido tal status. A crítica que eu trouxe sobre a questão arcaica na filosofia refere-se, principalmente, ao fato de o direito fundamentar-se na filosofia, em vez de nas ciências humanas correlatas como antropologia etc., o que limita a nossa dignidade e impede o nosso desenvolvimento neste país, por uma retórica bastante perversa. Há todo um culto, no Direito, arcaico à tradição, oriundo, e também dialógico (d)à filosofia, valorização do termo erudição, fundamentado em uma concepção de ensino e pensamento mais arcaico mesmo, mais antigo e rígido (isso não é, necessariamente, um peso dentro da filosofia como área em si, mas atribuído a esta devido a postura de alguns profissionais e a outras questões). Ainda hoje, embora a filosofia como área tenha avançado bastante, ainda vigora certa rigidez na área. Sem falar no enviesamento da área a uma questão eurocêntrica, especialmente no Brasil, que desprestigia a filosofia oriental e ignora, completamente, as diversas filosofias regionais e nacionais, especialmente em relação a nações ditas não desenvolvidas.
Você tem razão, entretanto, em dizer que são formas diferentes de conhecimento. Mas, verdadeiramente, a ciência, embora não seja uma verdade absoluta, atualmente, é a melhor forma de conhecimento que temos, a que “deu mais certo” e mais bem se aproxima da verdade, mais do que a filosofia, do que opinião, senso comum etc. Penso que isso é inegável.
Quando digo que a filosofia é arcaica, refiro-me ao fato de esta ser fundamentada em uma perspectiva clássica, e de pensar as diversas questões sobre o mundo, em uma perspectiva que não contempla, necessariamente, as discussões científicas, que estão bem mais avançadas. Por exemplo, outro dia, revisei um trabalho da área de filosofia sobre língua e discurso. As discussões eram arcaicas, fundamentadas em referências muito antigas, em filósofos com ideias ultrapassadas, e a própria linguagem era bastante rígida, carregada de construções que não revelam a língua contemporaneamente. A filosofia não é capaz de fundamentar toda a realidade, embora as discussões da filosofia em si sejam válidas em nível universal. Penso que cada área encontra a sua fundamentação na especialização de um conhecimento, em nível de pós-graduação, em uma determinada ciência. Pesquisas em Linguística, na área de Análise Crítica de Discurso, Linguística Textual, Semiótica Social estão bastante avançadas e segmentadas sobre o conhecimento linguístico. E, convenhamos, cada ciência é responsável por uma determinada área de conhecimento, embora seja fundamental, também, falar em inter e multidisciplinaridade. Enfim…
Uma questão importante: não só nas artes e na filosofia, em nível de pós-graduação, a metodologia diverge. Na própria área de saúde e exatas isso acontece. A minha crítica refere-se ao fato de, na pós-graduação, em nível stricto sensu, haver uma perspectiva CIENTÍFICA. E não uma “salada de frutas” com várias formas de conhecimento. Ocorre que, em nível de pós-graduação, algumas áreas que não têm tradição de pesquisa, não se desenvolveram nesse nível, como a administração, o direito, a ciência política. E, em vez de olharem para outras ciências humanas correlatas, para desenvolverem seus próprios métodos, em busca de cientificidade, perdem-se em outras formas de conhecimento.
Quanto à filosofia na pós-graduação, penso ser algo, mesmo em nível de pós-graduação, diferente. Mas esta é uma discussão nova. A questão é: na pós-graduação, em nível stricto sensu, formamos cientistas, e estamos fazendo ciência, e não outra coisa. E isso pode ser pensado mesmo para a esfera artística, não de uma maneira rígida, não é mesmo o que eu quero dizer, também não falo de neutralidade científica, afinal, as ciências também são ideológicas. Mas outras formas de conhecimento, que são legítimas, devem ser tratadas em seus respectivos contextos. Na própria universidade, há espaço para isso por meio de cursos diversos, não apenas com teor científico.
Futuramente, após a sua defesa, se quiser, posso adentrar na revisão crítica de seu trabalho (e podemos negociar um novo valor), se a banca reclamar etc. Se não for o caso, ignore. Não há erro de ortografia ou gramática em seu texto, mas há construções metafóricas, com marcas de subjetividade etc. Alguns orientadores condenam essas questões. “Filosofia não é ciência!”: memórias de um Revisor
Estou à disposição!” “Filosofia não é ciência!”: memórias de um Revisor
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Revisão de Tese de Doutorado em Medicina

Você está se preparando para a defesa da sua tese de doutorado em Medicina? Conte com a minha experiência em Revisão de Textos Acadêmicos na Área de Saúde. Revisei várias dissertações e teses de Programas de Pós-graduação em Medicina, Odontologia, Nutrição, Enfermagem de várias instituições brasileiras e, inclusive, de Portugal. Sou Mestre em Linguística pela Universidade de Brasília (UnB) e atuo há mais de 16 anos como Revisor de Textos Acadêmicos.

Revisão Ortográfica e Gramatical
Contempla o Novo Acordo Ortográfico, pontuação e aspectos gramaticais relacionados à linguagem formal: concordância, regência, uso de crase, pontuação…

Indicação: sugiro este serviço para o caso de textos que não apresentem grandes problemas, embora todo texto deva ser revisado. É ideal para artigos científicos, dissertações ou teses “prontos”, que exigem adequação linguística e precisão gramatical para publicação. É uma revisão voltada para pesquisadores ou autores que já têm consciência da escrita, do gênero e da linguagem, e precisam garantir a conformidade com as normas gramaticais e o rigor acadêmico antes da entrega final.

Revisão Crítica
Por meio da Revisão Crítica, lanço olhar ao texto como Pesquisador e Linguista. Nesse sentido, aprimoro o estilo de escrita, harmonizo as pessoas do discurso e o tempo verbal. Adapto o vocabulário para se alinhar à ontologia e epistemologia do texto. Além disso, reformulo períodos extensos e mal elaborados (preservando o conteúdo original). Também apresento críticas a fim de tentar invalidar e desconstruir cada seção do trabalho, títulos, subtítulos e a pesquisa em si.

Indicação: sugiro este serviço para os pesquisadores que não têm domínio da linguagem acadêmica ou para os que buscam aprimorá-la, garantindo um texto fluido, preciso e alinhado às exigências acadêmicas.

Formatação (Conferência de Normas conforme ABNT, APA, Chicago, Vancouver ou o manual da sua instituição)

Por que deixar a sua tese aos meus cuidados?
Mestre em Linguística pela UnB (área de Sociolinguística Interacional, Análise de Discurso Crítica e Semiótica), com formação sólida e experiência em Revisão de Textos (sou Especialista em Revisão de Textos pelo Centro Universitário de Brasília/CESAPE-UNICeub). Tenho mais de 15 Atestados de Capacitação Técnica emitidos por diversas instituições públicas e privadas. Em primeiro lugar,

Histórico de revisão para o Supremo Tribunal Federal (STF) e a Organização das Nações Unidas (ONU). Mais de 16 anos de experiência em revisão de textos acadêmicos. Assim,

Obs: Dediquei mais de 20 anos da minha vida à Educação Brasileira, o que me proporcionou uma visão aprofundada e sensível à importância de um texto bem elaborado. Primeiramente,

Valores e serviços

  • Formatação (conforme a ABNT, APA, Vancouver ou manual desejado): R$8,00 por lauda*
  • Revisão Ortográfica e Gramatical: R$8,00 por lauda
  • Revisão Ortográfica e Gramatical + Formatação: R$10,00 por lauda
  • Revisão Crítica: R$12,00 por lauda
  • Revisão Crítica + Formatação: R$14,00 por lauda

(*1 lauda = 1.300 caracteres) Assim,

Segunda Revisão de Textos Assim,

Se houver necessidade de ajustes adicionais, Segunda Revisão de Texto ou Conferência de Normas, estou à disposição. Nesse caso, cobro adicional de 20% em relação ao último valor acordado, desde que não sejam enviadas páginas adicionais; caso contrário, estas serão contabilizadas. Se o texto for enviado vários meses depois (pedidos a partir de 9 meses após a entrega do texto revisado), cobrarei *30% para uma Segunda Revisão*. Assim,

Contatos
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Telefone/WhatsApp: (61) 99801-6596
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Dê o toque final ao seu trabalho acadêmico com um Mestre em Revisão de Textos. Estou aqui para ajudá-lo(a) a atingir a excelência. Aguardo o seu contato! 📚💼 Assim,

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