Exemplo de resenha crítica

Exemplo de resenha crítica

RESENHA CRÍTICA DE FILME

Um elefante que incomoda muita gente

Horton e o Mundo dos Quem (Horton Hears a Who!, Estados Unidos, 2008. Estréia nesta sexta-feira) – Juntar novamente Jim Carrey e a obra do autor infantil Dr. Seuss (1904-1991) parece, à primeira vista, uma temeridade – como quem viu o insuportável O Grinch não consegue esquecer. Mas, graças à criatividade do ateliê Blue Sky, de Robôs, e da série A Era do Gelo, o saldo aqui é encantador. Carrey empresta sua voz ao expansivo elefante Horton, que incomoda muita gente quando cisma que, num pequeno grão de pólen que passou voando perto dele, existe todo um mundo habitado por pessoas minúsculas. Perseguido por uma canguru reacionária e pela massa que ela manobra, Horton ainda assim insiste na sua teoria. Não só prova que ela é verdadeira, como, com a ajuda do prefeito do pequeno mundo dos Quem (com a voz excelente de Steve Carell), enfrenta perigos terríveis para conduzir o grãozinho até um lugar seguro. O enredo é perfeito para o time da Blue Sky, cujos maiores atributos são o humor com um quê de absurdo (o traço marcante das rimas de Dr. Seuss, preservadas na narração) e o talento para sequências de ação que são verdadeiros delírios da causa e efeito.

Autor: desconhecido

RESENHA CRÍTICA DE ÁLBUM MUSICAL

Radiohead: sucesso da internet, agora nas lojas In Rainbows, Radiohead (Flamil) – O novo disco do quinteto inglês tornou-se um fenômeno do mercado por causa de sua estratégia de lançamento – em outubro do ano passado, ele estava disponível para download, pelo preço que o fã achasse justo (estimase que um milhão de pessoas tenha baixado o álbum). Neste ano, In Rainbows chegou às lojas de discos e também teve bons resultados, alcançando os primeiros lugares nas paradas dos Estados Unidos e da Inglaterra. Muito mais do que a uma estratégia de marketing, o êxito de In Rainbows se deve à excelência musical do Radiohead. O quinteto capitaneado pelo guitarrista e vocalista Thom Yorke e pelo guitarrista Jonny Greenwood sabe como poucos misturar rock, música clássica, eletrônica e experimental. As faixas Bodysnatchers e House of Cards são ótimos exemplos dessa mistura.

Autor: desconhecido.

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Afinal, o que é progressão textual?

Afinal, o que é progressão textual?

Ao redigir um texto, especialmente no caso de textos mais objetivos, como é o caso  de dissertações escolares, textos acadêmicos etc., é importante organizar os parágrafos destes de maneira lógica. Nesse sentido, a progressão textual é fundamental, pois permite estabelecer relação entre cada um dos parágrafos anteriores àqueles que ainda serão lidos.

Ao organizar uma sequência de ideias, cada parágrafo deve ser estruturado de maneira a dialogar com um parágrafo escrito anteriormente. Além disso, é importante observar os parágrafos posteriores a estes para que cada parágrafo no texto articule-se um ao outro num processo progressivo, seguindo lógica em relação ao que foi e ainda não foi dito para que o texto faça sentido ao leitor.

Esse processo está muito mais além da estrutura de introdução, desenvolvimento e conclusão. A progressão também é mais específica e, não necessariamente, articula-se a esta ordem, porque nem todos os textos seguem-na (textos informativos, por exemplo, não necessariamente precisam segui-la). A progressão textual está para a lógica de cada uma das orações, está para o desencadeamento de ideias, para os “ganchos” que
se estabelece no texto, sejam eles relacionados ao conteúdo em si ou a marcadores gramaticais.

Para que haja maior eficácia nesse processo, é fundamental organizar os parágrafos do texto, especialmente o primeiro deles (no caso de um texto dissertativo-argumentativo, por exemplo), para que a tese e os parágrafos sejam logicamente apresentados.

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