Orações coordenadas: lista de exercícios

LISTA DE EXERCÍCIOS – ORAÇÕES COORDENADAS

  • Questão 1

O período composto por coordenação é retratado por orações que não mantêm dependência sintática entre elas, isto é, somente são ligadas pelo uso da conjunção.

Assim sendo, demonstre seu conhecimento elaborando uma oração para cada modalidade solicitada:

a- aditiva
b- adversativa
c- alternativa
d- explicativa
e- conclusiva

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  • Questão 2

Verifique o código em evidência, empregando-o corretamente de acordo com os casos expressos pelas orações a seguir:

A – coordenada aditiva
B – coordenada adversativa
C – coordenada alternativa
D – coordenada explicativa
E – coordenada conclusiva

a- Não fomos ao aniversário, porém trouxemos o presente (   ).
b – Ou tentas se qualificar melhor, ou serás demitido (   ).
c – Conseguimos obter um ótimo resultado, pois nos esforçamos bastante (   ).
d- A garota não compareceu à aula porque estava doente (   ).
e – Viajamos muito e chegamos exaustos.
f – Não vejo importância neste tema, portanto encerraremos a reunião.
g – Não gosto de sua atitude, todavia não lhe trato mal.

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  • Questão 3

(Marília) Assinale a alternativa que contém uma coordenativa conclusiva:

a – Sérgio foi bom filho; logo será um bom pai.
b – Os meninos ora brigavam, ora brincavam.
c – Jaime trabalha depressa, contudo produz pouco.
d – Os cães mordem, não por maldade, mas por precisarem viver.
e – Adão comeu a maçã, e nossos dentes até hoje doem.

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  • Questão 4

Analise as orações expostas e procure construir períodos compostos por coordenação utilizando-se de conectivos apropriados. Atenha-se para as alterações que se fizerem necessárias:

a- Não me esforcei muito. Obtive um bom resultado.
b- Precisamos nos apressar. O voo já está quase partindo.
c- Ora tens uma opinião. Ora outra.
d- Não comparecemos à estreia do filme. Estávamos trabalhando.
e- O acidente foi terrível. Não houve vítimas fatais.
f – Mariana estuda. Mariana toca no coral de sua igreja.

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  • Questão 5

Observe o seguinte excerto poético e em seguida atente-se para as questões que a ele se referem:

“As horas passam, os homens caem, a poesia fica” (Emílio Moura)

a – Estamos diante de um período, pois o mesmo é formado por várias orações. Como ele se denomina? E por quê?

b – As orações que o compõem são coordenadas sindéticas ou assindéticas? Justifique.

c – Reescreva os versos introduzindo as conjunções coordenadas que melhor se adequarem à ideia expressa.

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Respostas

  • Resposta Questão 1

a –  Discutimos sobre assuntos pendentes e sugerimos melhorias.
b – Não aprovo suas atitudes, porém não lhe maltrato.
c – Ou aproveitas a oportunidade, ou ficarás sem o emprego.
d – Aquela turma foi a contemplada com o prêmio, pois fizeram por merecê-lo.
e – Não estou disposta para sair, logo, terás que ir sozinho.

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  • Resposta Questão 2

B; C; E; D; A; E; B.

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  • Resposta Questão 3

Alternativa “A”.

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  • Resposta Questão 4

a – Não me esforcei muito, porém…
b – Precisamos nos apresar, pois o voo…
c – Ora tens uma opinião, ora outra.
d – Não comparecemos à estreia do filme, porque…
e – O acidente foi terrível, porém…
f – Mariana estuda e toca…

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  • Resposta Questão 5

a – Denomina-se período composto por coordenação, pois não há relação de dependência sintática entre as orações.
b – Assindéticas, porque não há a presença de conectivos ligando-as.
c – As horas passam, os homens caem e a poesia fica.

 

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Conflitos entre orientadores e orientandos?

Orientando e orientador conflitos

Conflitos entre orientadores e orientandos?

Está tendo problemas com o seu orientador(a)? Infelizmente, a academia tornou-se um local de egos e não de pesquisadores. Muitas vezes, alguns orientadores, com o intuito de (des)orientar o estudante de mestrado ou doutorado, acabam impondo aquilo que eles acreditam e gostariam nos trabalhos dos estudantes (desde escolha de títulos a delimitação do recorte temático de pesquisa, bem como seleção de referências), não aceitando nada que fuja à linha de pesquisa deles, o que, às vezes, pode limitar o desenvolvimento dos estudantes de pós-graduação. Já ouvi dizer que isso é uma recomendação da Capes, mas não sei, de fato, se essa informação procede. De qualquer maneira, compreendo que um orientador, ainda mais no Brasil, teria de ser muito desapegado de questões ideológicas para deixar o orientando seguir o seu próprio caminho acadêmico. Alguns deles tornam-se entraves à ciência, pois não formam, de fato, pesquisadores críticos e autônomos (isso é uma longa discussão em relação à docência superior, fica a sugestão de discussão para outro post (também preciso pesquisar, para compreender, de fato, os entraves da docência superior no Brasil hoje).

Por outro lado, muitos orientandos, que ainda não têm autonomia para desenvolverem por si só pesquisas, talvez não tenham, ainda, como estar conscientes de suas próprias escolhas em relação a questões ontológicas e epistemológicas de suas pesquisas. O orientador, nesse sentido, é, de certa forma, responsável também pelo trabalho do orientando. Ás vezes, as imposições do orientador(a) podem ser necessárias para evitar problemas, especialmente com os futuros membros da banca examinadora. É preciso que a relação entre orientador e orientando seja muito engajada, e que os orientandos conheçam muito bem as linhas de pesquisas dos orientadores. Não faz sentido, por exemplo, ser orientado por um Professor de uma vertente de pesquisa que não interessa o orientando.

Ser sincero com o orientador em relação às falhas e manter diálogo fluído para que este também posicione-se dessa maneira são fundamentais para o bom desenvolvimento do próprio estudante e da pesquisa. Se não houver alinhamento entre o orientando e o orientador em relação a determinadas correntes de estudo ou em relação a determinados posicionamentos científicos, ou se o orientando acreditar que o orientador não lhe dá o suporte necessário (como nós sabemos que ocorre) talvez seja o caso de procurar outro orientador (se houver tempo). Se há problemas durante a orientação, é preciso haver diálogo entre orientando e orientador(a). Ás vezes, é melhor que isso aconteça. Se for o caso, um co-orientador pode, também, ser bem-vindo, embora isso possa ferir o ego de muitos orientadores ( optar pelo bom senso nessas horas é fundamental. O diálogo com o orientador é importante, não vale a pena guardar rancores nessas interações. É importante deixar tudo claro e agir de maneira profissional, afinal, essa relação motiva-se de um fundamento objetivo).

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