Vírgula e orações intercaladas

Orações intercaladas por vírgulas, travessões e vírgulas.

Orações intercaladas

As orações que não têm dependência sintática e que têm como característica o objetivo de incluir uma ressalva, observação ou opinião, são chamadas de orações intercaladas.

Essas orações deverão ser isoladas por vírgula, embora muitos não a utilizem. Além da vírgula, também poderão ser isoladas por meio de parênteses e até mesmo detravessões.

A diferença de uma oração intercalada para, por exemplo, um aposto refere-se ao fato de a oração intercalada conter verbo e o aposto, por exemplo, não.

Exemplos (orações intercaladas)

O teste, acreditaram eles, não será difícil.

Aguardamos ansiosos, afirmaram os pais, o seu retorno.

 

OBS: não confunda travessão, hífen e meia-risca.

— (Travessão)

– (Meia-risca)

– (Hífen)

O travessão (—) é maior que o hífen (-) e que meiarisca (–).

DICA VALIOSA de atalhos no Word:  Ctrl + Num- (meia-risca) e AltGr + Num- (ou Alt + Ctrl + Num-) (travessão)

Meia-risca (–)

Exemplos de uso:

1  números (1–10); 2 letras (A–Z); Brasília–DF;

Hífen (-)

couve-flor (percebam que o hífen, neste caso, une palavras compostas).

Também se utiliza o hífen para separar sílabas: ca-be-ça.

Não é adequado o uso do hífen nos casos a seguir:

Brasília-DF

Universidade de Brasília – UnB

Orações intercaladas isoladas por traveissão

Bem, fui aprovado — não estudei tanto — mas eu passei!

Em literatura, o travessão é utilizado para marcar início de um diálogo.

— Que horas são, por favor? — Perguntou o desconhecido.

Eles dizem — embora ninguém acredite — que são de confiança.

Oração itercalada por parênteses.

Aquelas palavras (que por sinal são sábias) fizeram-me refletir.

Exemplo de aposto:

Pelé, o rei do futebol, fez mais de mil gols. (Aposto explicativo).

Rodrigo, filho de Maria Antônia, é o meu colega de classe. (Aposto explicativo).

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Consideração importante para Revisão de TCC, artigo, dissertação e tese

Cascavel Revisão de Texto

Revisão de Textos acadêmicos não deve seguir os mesmos parâmetros de  outro serviço de Revisão de Texto. Isso significa que revisar um texto não se restringe, apenas, a fazer alterações gramaticais para aplicar as normas da gramática normativa a qualquer texto (obviamente, isso depende do tipo de serviço que o cliente deseja).

Neste post, exponho algumas observações que julgo importantes, durante a prestação de serviço de Revisão Crítica (veja a descrição desse serviço na barra superior de botões de meu site: “Revisão de Texto”) para o caso de gêneros textuais acadêmicos.

Antes de começar a fazer alterações puramente gramaticais, o Revisor precisa compreender as características de determinado gênero e até compreender como esse gênero se articula em deteminada área de estudo. Isso evita mal entendidos e revisões descuidadas. Por isso, sempre insisto no fato de que não é suficiente, apenas, formação em Letras ou jornalismo para exercer essa profissão, especialmente no caso de Revisão de Textos Acadêmicos, que exige conhecimentos daqueles que desenvolveram/desenvolvem pesquisa, especialmente na Pós-graduação.

Destaco, a seguir, um aspectos que julgo relevante em relação ao serviço de Revisão de Texto acadêmico (modalidade Revisão Crítica), um dos processos relacionados à realização desse serviço.

Adequação vocabular à proposta do estudo apresentada em TCC, artigo, dissertação e tese

A sociedade pode transformar a língua assim como a língua pode transformar a sociedade. Essa interpretação concebe relação dialética entre língua e sociedade. Por essa razão, é preciso estar atento ao que se diz e se escreve para que determinadas escolhas vocabulares não anulem determinados posicionamentos.

Em relação a um trabalho acadêmicos, dependendo do uso de determinado vocábulo, ele pode “corromper” completamente a proposta metodológica de uma pesquisa, tornando-a questionável e falha. É preciso muita atenção ao uso de determinados vocábulos em um texto para que haja clareza e para que estes se alinham à proposta de um estudo, bem como aos posicionamentos dos pesquisadores.

Exemplo 1: não faz sentido utilizar o vocábulo indivíduo em um trabalho com proposta construtivista, que busca dar voz a determinada pessoa ou grupo social. Indivíduo é aquele que “não se divide”, denota pessoa alinhada aos padrões capitalistas.

Exemplo 2: não faz sentido utilizar o vocábulo aluno em trabalho na área de educação, pois a base etmológica desse vocábulo denota relação de poder em que o professor é “detentor supremo do conhecimento” e o aluno aquela pessoa passiva, “sem luz”, cujo conhecimento, experiência são insignificantes diante dos professores.

É preciso uma “dose de reflexão” para compreender o que eu quero dizer: se um discurso/língua/texto pode modificar uma prática social e vice-versa, por que insistir no uso de determinados vocábulos que revelam práticas excludentes? Não costumo ser tão crítico, para evitar confrontos, quando esses vocábulos são utilizados por pesquisadores com postura mais positivista e estruturalista, ou para o caso de alguns trabalhos na área de Direito (até porque essas escolhas articulam-se a um padrão ideológico e de escrita validado e compartilhado pela comunidade científica dessa área). Mas, no caso de trabalhos com proposta construtivista, trabalhos que se assentam em  proposta pós-moderna, moderna-líquida/tardia/reflexiva, o uso desse vocábulo deve ser repensado e evitado.

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