Uso dos porquês

Quando utilizar: por que, porque, porquê e por quê

1. Por que

É utilizado no início de perguntas e quando for possível substitui-lo por “por qual razão/motivo”.

Exemplos:

Descobri por que (por qual razão) vocês fizeram aquilo.

Por que (por qual motivo) você não foi à aula ontem?

2. Porque

O “porque” junto é utilizado sempre que corresponder a uma explicação, ou seja, quando puder ser substituído, por exemplo, por “pois”.

Exemplo:

Comprei esta bolsa porque (pois) é muito bonita.

3. Por quê

“Por quê” separado e com a acento circunflexo é utilizado ao final de uma frase, quando for seguido de pontuação.

Exemplo:

Você está indo embora, por quê?

4. Porquê

“Porquê” junto e com acento é um substantivo. Insira um artigo ao seu lado para verificar se o sentido da frase se mantém, se isso for possível, será o caso de substantivo, já que artigos podem acompanhar substantivos..

Exemplo:

Não sei o porquê (motivo) de ele não ter ido.

Regência do verbo implicar

Regência do verbo implicar

O verbo implicar é transitivo direto quando utilizado no sentido de “trazer como consequência/resultar”.

Dessa forma, esse verbo não exige preposição, sendo complementado por um objeto direto.

Exemplo:

Essa viagem implica gastos desnecessários.

Já no sentido de “ter implicância” o verbo é transitivo indireto, sendo, assim, necessário o uso de uma preposição.

Exemplo:

Todos na escola implicavam com ele.

 Esse verbo também pode ser utilizado no sentido de “comprometer/envolver”. Nesse caso, o verbo exige complementos direto e indireto.

Exemplo:

Seus colegas o implicaram em alguns delitos.