Letramento e ensino de Língua Portuguesa

Para Bagno (2012), o ensino de língua portuguesa pode ser definido como:

[…] desenvolver o letramento – constitui toda a missão da escola no que diz respeito à educação em língua materna. Não há tempo a perder com outras práticas que já se comprovaram absolutamente irrelevantes e inúteis para se cumprir essa missão:

1. decorar uma nomenclatura gramatical profusa, confusa e muitas vezes incoerente e inconsistente? Não!

2. classificar uma palavra solta, sem texto, cotexto nem contexto real de uso? – Não!

3. identificar numa frase uma categoria gramatical sem atentar para os efeitos discursivos que ela permite produzir? Não!

4. proceder à análise sintática de uma oração apenas para rotular seus elementos constituintes? Não!

5. desconsiderar um texto em sua rede de significados e de sentidos para nele pinçar apenas palavras de uma determinada classe gramatical? Não!

6. produzir “redações” com temas irrelevantes, sem definição de tipo nem gênero textual? Não!

7. ser convencido de que só existe uma maneira correta de dizer ou escrever e que todos os demais usos da língua são errados e feios? Não!.

Assim, o ensino de gramática deve ser concebido, na verdade, como o ensino de letramento, o que não é uma incoerência, pois o termo gramática é limitado a sua acepção de língua, ele não a representa em toda a sua dimensão, por isso o termo letramento: “saber o que é uma oração subordinada substantiva objetiva direta reduzida de infinitivo não é saber gramática: é saber aplicar um rótulo a um retalho da linguagem” (BAGNO, 2012).

Segundo Manini (2009), os PCN conceituam as “práticas sociais de linguagem” como:

[…] o objeto de conhecimento a ser trabalhado pela disciplina Língua Portuguesa, por isso estabelecem “o texto como unidade e o gênero como objeto de ensino” para a organização das atividades didáticas. Neste sentido, e declaradamente com base na metodologia sugerida por Geraldi (1984; 1996), propõem que o ensino de Língua Portuguesa se organize em torno de dois eixos básicos: o eixo do uso e o eixo da reflexão, diagramados da seguinte maneira: no eixo do uso estão as práticas de leitura, escrita, fala e escuta de textos. No eixo da reflexão, está a prática de análise linguística, conforme representa o diagrama a seguir: o procedimento para a prática de análise linguística sugerido pelos PCN é o mesmo proposto por Franchi (1988) e Geraldi (1991) para o ensino de gramática, numa concepção distinta da tradicional: partir das atividades linguísticas, que consistem no desenvolvimento do conhecimento intuitivo que todo falante tem sobre a língua; ir para as atividades epilinguísticas, que consistem numa atitude reflexiva sobre a organização e o funcionamento da língua e da linguagem, sem a preocupação de definir conceitos; e, por fim, para as atividades metalinguísticas, ou seja, a explicitação de uma teoria gramatical.

O letramento, pois, possibilita uma visão posterior ao ensino de nomenclaturas gramaticais, proposta pelo ensino de exercícios de preenchimento de lacunas, o que, segundo Bagno (2012), é uma metodologia de ensino ultrapassada e descartada pela pedagogia de línguas há muitas décadas. Assim, cabe ao linguista ou ao professor essas preocupações e, ainda assim, elas devem seguir reflexões coerentes e lógicas, distantes dos modelos das gramáticas tradicionais. A todas essas questões, o professor deve atribuir as diferenciações sobre os tipos de norma, os conceitos de gêneros textuais, os debates entre funcionalistas e formalistas, a função da escola em relação à educação e, especialmente, a proposta dos PCN’s (Parâmetros Curriculares Nacionais).

Ilha de San Andrés: caribe colombiano

Em alta temporada, San Andrés é uma opção cara. Talvez, em baixa temporada, os preços estejam mais em conta. Alimentação, por exemplo, tem custo elevado na Ilha. Se você prefere cozinhar para economizar, os preços ainda serão elevados.Verduras, por exemplo, são caras. Os passeios variam entre 15 e 500 reais por pessoa em alta temporada. Os mais “badalados” custam cerca de 100 reais por pessoa.

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DSC030802)Aluguei um apartamento comum que custou 1950 reais para três pessoas (8 dias, apenas). A média de hotéis para um quarto triplo custa, no mínimo, 300 reais por pessoa com café da manhã. Vale a pena procurar,
no centro da cidade, aluguel de apartamentos e hospedagens independentes. Booking e outros sites têm preços muito elevados.

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Sobre o azul do mar, vale a pena conhecer a Ilha. Os tons de azul são lindos e você não precisa pagar uma diária caríssima de 3 mil reais, como em Punta Cana, para conhecer, de fato, aquele esperado mar caribenho. As faixas do mar da Ilha são de livre acesso.

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Há uma peatonal no centro da cidade muito bacana. Lá você encontrará de tudo um pouco. Pesquisem preços, especialmente, de perfumes. No último dia de minha viagem, encontrei uma loja de calçados que estava em liquidação. Qualquer tênis na loja custava 50 COC (cerca de 70 reais). Comprei um tênis da Nike com chip que custava em outra loja cerca de 350 COC.

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Recomendo a todos o passeio pela Ilha de carrinho de golf. A ilha tem menos de 30 km. Reserve um dia da viagem para fazer o passeio no carrinho de golf. O aluguel custa de 80 a 150 COC por dia (o equivalente a 120 a 180 reais). Cada carrinho comporta entre 4 e 5 pessoas. No caminho, sugiro uma parada na praia de São Luís, onde localiza-se uma pequena ilha com um barco velho.

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 Evitem hospedagens perto do aeroporto, o barulho dos aviões incomoda. Verifiquem no mapa da ilha a localização de sua hospedagem.

Achei ruim o gosto do arroz de coco deles. Peçam para trocar o arroz por mais salada.

Segundo a telefônica Movistar, estrangeiros não podem registrar um número de telefone. Então, não adianta comprar um chip na Ilha.

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Em quase todos os passeios, será essencial uma sapatilha para entrar na água. Alguns locais têm muitas pedras e fica difícil caminhar. Comprei em Bogotá a sapatilha (30 COC), ela custava três vezes mais do que na Ilha (15 COC). Outra dica, não recomendo Bogotá, a cidade é ruim, não há nada de interessante por lá.

Há uma espécie de Subway lá (tem subway também), próximo da praia, que tem um molho MUITO GOSTOSO. O sanduíche deles é muito bom! Peça um combo. O valor é de 15 COC.

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Pergunte, nas lojas, se há desconto no caso de pagamento em dinheiro (en efectivo). Em algumas lojas, há desconto.

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Não vale a pena ficar mais de 1 semana na Ilha. San Andrés é um local pequeno e não há tantas atrações.

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Procurem por mercados distantes do centro da cidade, os preços são mais baratos.

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O cachorro quente deles é horrível :S. Tem geleia de abacaxi em cima. Quem quiser água quente, sugiro o Hotel Noble House, localizado no centro da cidade. A maioria dos outros hotéis e apartamentos não disponibiliza água quente.

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Boa viagem a todos!