Cansei de ver o meu gato destruindo as minhas coisas. Outro dia, comprei um sofá caro, coloquei uma capa no sofá e ele, depois de destruir a berada da minha cama, que é revestida com um material de pano, atreveu-se a afiar as garrinhas dele no meu sofá. Antes que ele causasse estrago maior, comprei um arranhador para ele, o que não adiantou.
No início, ele chegou a afiar uma ou duas vezes as unhas no arranhador, mas, depois, continuou com os seus hábitos destruidores.
Passaram-se dois dias, ele fez o arranhador de cama e continuo afiando as suas unhas nos meus móveis. Procurei outra solução mais eficaz e encontrei algumas lojas que vendem unhas de silicone para gatos.
Inacreditavelmente, o problema foi resolvido. Pequi, o meu gatinho, continua arranhando, mas, com as suas unhas de silicone, ele ficou inofensivo.
Vieram 20 unhas e uma cola, estilo a marca superbonder (“nem o cão tira rsrs”).
Antes de inserir as unhas, lavei as patinhas dele, sequei-as, para, finalmente, aplicar as unhas. Coloquei um pouco da cola dentro da unha, e, facilmente, colei-a nas unhas verdadeiras do Pequi.
Pensei que o Pequi fosse se incomodar com o material, mas continuou agindo como se não houvesse nada sobre suas unhas.
No final das contas, o Pequizinho ficou elegante, não destrói a minha casa mais e não temos mais problemas rsrs.
Há quem acredite que o amor, simplesmente, não existe. Entre eles, inclusive, vários cientistas. Essa, na verdade, é uma longa discussão. Alguns afirmam que o ser humano é tão egoísta que, de fato, não seria possível amar outro pessoa, mas sim o que a outra pessoa proporciona (ou seja, ama-se o que se sente e não o outro). De qualquer maneira, a sociedade tem muito a ganhar com a disseminação da ideia de amor, exista ele ou não. Especialmente se pensarmos no discurso de cidadania relacionado ao “amor ao próximo”.
Na verdade, o amor se refere ao lado consciente da percepção de nossas emoções. Nós sentimos várias emoções. Essas emoções podem ser desencadeadas em virtude de questões biológicas ou mesmo sociais.
Na idade clássica, o amor era sinônimo de loucura. Na verdade, ele está muito relacionado, também, a um processo de construção social de cada cultura.
Há ainda aqueles que afirmam que amor só é possível se é recíproco, o que já é uma questão bastante subjetiva, mas faz sentido, afinal, talvez o único amor que seja de “mão única” é o amor próprio, mas, com certeza, deve haver alguma contribuição social nesse processo, afinal, nós só nos constituímos sujeitos na interação com um outro.
Não parece haver, também, uma universalização do amor, mas vários manifestações desse sentimento: amor de mãe, amor próprio, amor ao próximo, amor à vida, amor platônico…
Em todos os casos, eles são sentimentos conscientes de quem diz que ama. O problema dessa definição é que as pessoas podem confundir sensações e outros sentimentos com amor e, nesse sentido, muitos podem se apaixonar pelo “motivo errado”.
Quando cursei uma disciplina do curso de psicologia (psicologia social), lembro-me de estudar um capítulo sobre o amor, que trazia um exemplo muito significativo a respeito dessa minha afirmação (8 anos se passaram e eu ainda me lembro desse exemplo, chegou a cair na prova rsrs).
Caso hipotético: uma garota dirige, à noite, sozinha, por uma estrada. De repente, ela percebe que o pneu de seu carro está furado e o para na pista. A moça fica desesperada naquele momento e começa a sentir várias emoções, o que é natural do ser humano, inclusive, por uma questão biológica. Ela começa a suar, a respirar forte e a ficar mais agitada. Muitas coisas passam pela sua cabeça, tem medo de ser assaltada, abusada na estrada.
De repente, para um outro carro ao seu lado. Sai do carro um homem alto, jovem, bonito e muito gentil. Pergunta a ela o que houve e diz que irá ajudá-la. Naquele momento, o coração da garota para de bater tão aceleradamente, ela respira mais de vagar e fica mais calma. Aquela sensação toda de medo passa, e a imagem daquele galã mistura-se à ideia de um “heroi”.
Posteriormente, ela descobre que aquele homem estuda na mesma universidade que ela. Eles trocam telefones, marcam um jantar e acabam iniciando, meses depois, um namoro. Muitos diriam que esse sentimento foi construído entre os dois, mas imagine que a garota diga para todos que ela o ama desde o primeiro dia em que o viu. Não seria difícil de compreender o porquê dessa afirmação. A garota, na verdade, atribuiu a sensação biológica de seu corpo ao que muitos chamam de amor, naquele primeiro momento de desespero, e interpretou esse sentimento como amor.
Não é por acaso, também, que muitas pessoas fazem coisas horríveis por amor e dizem que “amam”. Elas estão, na verdade, atribuindo alguma emoção a esse sentimento ou alguma sensação próxima a ele. É por isso que as pessoas dizem que amor e ódio estão próximos, pois ambos esses sentimentos são muito intensos e podem se mesclar. Além disso, o susposto “ódio” também pode revelar uma negação (ou tentativa de esconder) o que se sente por vergonha ou por algum outro mecanismo de defesa.
Não é difícil de entender, dessa maneira, o que eu quero dizer com “as pessoas se apaixonam, muitas vezes, pelos motivos errados”. Sabe aquele ditado: “será que é amor ou gás” rsrsrs? Aquele famoso desenho da década de 90: “o fantástico mundo de Bob” já abordava o assunto. De fato, isso faz muito sentido, o que significa que devemos estar conscientes para compreender as nossas emoções. Não quero dizer que elas são falsas, ou que são atribuídas, sempre, a motivos errados. É preciso saber, no entanto, compreender os nossos sentimentos, o que permitirá maior controle e conhecimento de nós mesmos.
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