O seu gato está destruindo aquele sofá caro que você comprou, a sua cama, a sua poltrona e até a sua roupa? Não se desespere rsrs, compre um arranhador para ele. Mas já adianto que, não necessariamente, isso resolverá o problema.

O meu gatinho, o Pequi, fruto do cerrado rsrs, destruiu uma poltrona minha e, depois que comprei um sofá novo, começou a tentar afiar as suas unhas nele. Tampei o sofá com uma capa de plástico e, para tentar solucionar o problema, depois, comprei este arranhador:

Esse arranhador é feito de papelão. Paguei 30 reais por ele.

Meu gato não se acostumou de início com ele, mas coloquei aquelas ervas de gato sobre o arranhador para ele se acostumar.

Acho que o ideal é pregar esse arranhador na parede, próximo ao local onde ele mais arranha. Dificilmente um gato irá arranhar uma superfície que não está firme. Fiz isso e deu certo para o Pequi, mas o arranhador perdeu a função da caminha que ele gostava.

Para evitar os estragos, corto, constantemente, as unhas do meu gato. Depois quero comprar aquelas unhas de silicone para ele, a fim de evitar maiores estragos.

E o seu gato? O que ele anda arranhando?

Conto fantástico: proposta de redação

 O conto é um gênero do discurso narrativo. Sua configuração material é pouco extensa. Essa característica de síntese exige um número reduzido de personagens, esquema temporal e espacial econômicos e um número limitado de ações. O narrador constrói o ponto de vista a partir do qual a historia será contada. O enredo estabelece um único conflito. No desenvolvimento do texto, o conflito poderá ou não ser solucionado.

 Com base na estrutura do gênero conto, mencionada acima, escreva uma continuação para o seguinte conto de Érico Veríssimo:

O Navio das Sombras

 É noite escura e o cais está deserto. Ivo ergue a gola de seu casaco. Sente muito frio, e o silêncio enorme e hostil enche-o de um vago medo. Vai viajar. Mas é estranho… Os minutos passam. Ivo olha. Sim, agora vê com mais clareza a silhueta do grande barco. A grande Viagem!

O seu sonho vai se realizar. Ficarão para trás todas as suas angústias. É uma libertação. Devia estar alegre, sacudir os braços, correr, gritar. Mas uma opressão estranha o paralisa. Que é isto? Onde estão os outros passageiros? Onde se meteu a tripulação? É inquietante este silêncio noturno. E pavorosa esta sombra glacial que envolve tudo. Ivo quer lançar ao ar uma palavra. Pronuncia bem alto seu próprio nome. O som morre sem eco. O silêncio persiste. Então ele começa a sentir um mal-estar que nem a si mesmo consegue explicar.

(Com adaptações): http://psicodelicus.blogspot.com.br/2012/01/conto-o-navio-das-sombras-erico.html.

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#Conto fantástico: proposta de redação