O que são os clusters?
Na semiótica social, os “clusters” são conjuntos de elementos semânticos ou signos que estão relacionados por meio de suas associações de significado dentro de um contexto social e cultural específico. Esses conjuntos de signos ou elementos são agrupados com base em suas interações e conexões significativas em uma dada situação comunicativa ou cultural. A noção de clusters é fundamental para a compreensão de como os significados emergem e são construídos na comunicação e na cultura. Assim,
Autores da semiótica social, como Michael Halliday e seus seguidores, incluindo Gunther Kress e Theo van Leeuwen, desenvolveram a teoria dos clusters como parte de sua abordagem para analisar como os textos (que podem incluir não apenas texto escrito, mas também imagens, sons e outros modos semânticos) funcionam em contextos sociais e culturais. Alguns pontos importantes sobre clusters na semiótica social incluem: Assim,
Redes de Significados: Os clusters representam redes de significados que estão interligadas dentro de um texto ou discurso. Eles envolvem elementos linguísticos e multimodais (como imagens, diagramas, cores, etc.) que trabalham juntos para transmitir significado.
Coocorrência e Relações: os elementos em um cluster coocorrem ou estão relacionados de alguma forma, e essas relações são fundamentais para a construção do significado. Os clusters podem envolver relações de causalidade, contraste, inclusão, continuidade, entre outras. O que são os clusters?
Construção Social: a criação e interpretação de clusters são moldadas pelas práticas sociais e culturais. O que constitui um cluster e como ele é interpretado podem variar significativamente de uma cultura para outra e ao longo do tempo. Assim,
Significação Ideológica: os clusters podem transmitir ideologias e valores culturais, construir narrativas, influenciar a percepção e persuadir o público.
Intertextualidade: os clusters podem ser intertextuais, ou seja, fazer referência a outras mensagens, textos ou contextos culturais. Eles são parte integrante da construção de significado em um ambiente cultural mais amplo. Primeiramente,
Análise Crítica: utiliza-se a análise de clusters em análise crítica de mídia e discurso para examinar como os meios de comunicação, a publicidade, a política e outras formas de comunicação influenciam e são influenciados pelas estruturas de poder na sociedade.
Análise de Clusters
Na semiótica social, os “clusters” são conjuntos de elementos semânticos ou signos que estão relacionados por meio de suas associações de significado dentro de um contexto social e cultural específico. Esses conjuntos de signos ou elementos são agrupados com base em suas interações e conexões significativas em uma dada situação comunicativa ou cultural. A noção de clusters é fundamental para a compreensão de como os significados emergem e são construídos na comunicação e na cultura. Assim,
Autores da semiótica social, como Michael Halliday e seus seguidores, incluindo Gunther Kress e Theo van Leeuwen, desenvolveram a teoria dos clusters como parte de sua abordagem para analisar como os textos (que podem incluir não apenas texto escrito, mas também imagens, sons e outros modos semânticos) funcionam em contextos sociais e culturais. Alguns pontos importantes sobre clusters na semiótica social incluem:
Redes de Significados: Os clusters representam redes de significados que estão interligadas dentro de um texto ou discurso. Eles envolvem elementos linguísticos e multimodais (como imagens, diagramas, cores, etc.) que trabalham juntos para transmitir significado.
Coocorrência e Relações: Os elementos em um cluster coocorrem ou estão relacionados de alguma forma, e essas relações são fundamentais para a construção do significado. Os clusters podem envolver relações de causalidade, contraste, inclusão, continuidade, entre outras.
Construção Social: A criação e interpretação de clusters são moldadas pelas práticas sociais e culturais. O que constitui um cluster e como ele é interpretado podem variar significativamente de uma cultura para outra e ao longo do tempo.
Significação Ideológica: Os clusters podem transmitir ideologias e valores culturais. Eles podem ser usados para construir narrativas, influenciar a percepção e persuadir o público.
Intertextualidade: Os clusters podem ser intertextuais, ou seja, fazer referência a outras mensagens, textos ou contextos culturais. Eles são parte integrante da construção de significado em um ambiente cultural mais amplo.
Análise Crítica: A análise de clusters é frequentemente usada em análise crítica de mídia e discurso para examinar como os meios de comunicação, a publicidade, a política e outras formas de comunicação influenciam e são influenciados pelas estruturas de poder na sociedade. Assim,
Análise de Cluster na prática Assim,
Compartilho com vocês trecho de minha dissertação de mestrado a seguir, em que realizei análise de cluster como parte metodológica em relação a alguns dos dados gerados em minha pesquisa. Se alguém quiser consultar o texto de minha dissertação para visualizar as imagens, este é o link: https://educapes.capes.gov.br/handle/capes/639144?mode=full
Capítulo 4: Identificação de aspectos de cidadania
4.4 Análise 3: segurança (exemplo de análise de cluster)
A Figura 8 (abaixo) anuncia a mensagem por meio de uma lógica organizacional que configura multisemioses. A imagem contém três clusters que geram coerência ao anúncio, seja por meio da mensagem verbal, ou da não verbal. O primeiro deles representa a logomarca da própria instituição, ou seja, evidencia que essa mensagem está vinculada a ela. Além disso, ela ocupa o plano superior da imagem, o plano ideal.
Os padrões de cores assumem papel fundamental na configuração do sentido dessas mensagens. Eles seguem, como já foi mencionado, o padrão de coloração da própria Companhia: laranja e azul. A cor laranja revela a confiança na instituição, o azul, a tranquilidade (ALVES, 2011, p. 72; DA SILVA et al., 2013, p. 11), o que se associa à coloração da câmera na imagem, justificando a metamensagem e predizendo a confiança do usuário na instituição, que lhe garantirá, por meio da vigilância, a sua segurança. A cor branca, por sua vez, não se justifica apenas como elemento contrastante ao azul. Aparece nas linhas do logo da própria empresa, ou seja, está vinculada a ela, o que pode ser compreendido como outra metamensagem ¾ as cores articulam-se à mensagem anunciada pela instituição. Assim,
O segundo cluster constitui-se de mensagem verbal, embora o seu sentido também seja dado a partir de aspectos não verbais: as cores. A oração: “Para a sua segurança” evidencia a finalidade da investidura da cidadania, a partir do aspecto de segurança, do regime de visibilidade desta instituição e justifica a necessidade e a razão das tecnologias de videovigilância. Primeiramente,
O cluster 3, que simboliza uma câmera de videovigilâcia, apresenta-se em um contraste à coloração azul em plano inferior, o que o insere na dimensão do real, por isso visa representar e ocupar a posição do objeto real: uma câmera de videovigilância, que se vincula em função das cores ao logo da instituição. Assim,