Escolhas de palavras em teses de doutorado

Escolhas de palavras em teses de doutorado

Em dissertações de mestrado e teses de doutorado, é preciso de atenção para as escolhas de palavras, em relação às áreas de pesquisa. Não podemos, como fazíamos no Ensino Médio, nos referir, como pesquisadores e cientistas, às coisas do mundo e da nossa pesquisa de maneira aleatória, geral e popular. Sugiro a especificação de determinados vocábulos em relação à ontologia e à epistemologia da pesquisa. Assim,
Nesse sentido, língua, texto e discurso devem estar articulados ao escopo da pesquisa. Além disso, é preciso ter o cuidado para compreender quando alguns termos, já utilizados em uma área, constituem formulações equivocadas (“não é porque todo mundo pula da ponte que você também vai pular”. Vale uma ressalva para psicose coletiva, o que, especialmente em um país com tantos problemas como o Brasil, deve ser observado; para que não sejamos levados nessas “armadilhas sociais” e na imbecilização do outro, mesmo que este seja um pesquisador, já que vigora a cultura da mediocridade, também levada para a academia, revelada em certa dificuldade intelectual e de pensamento). Assim,
Embora eu acredite que a escolha (e o uso) de determinadas palavras em teses e dissertações esteja relacionada a uma comunidade científica, ao grupo, a grande maioria dos pesquisadores não tem propriedade linguística ou escolhem termos aleatoria e inconscientemente, com teor metafórico, por exemplo. Vale ressaltar que, em uma perspectiva interdisciplinar, e científica, quem tem propriedade para tratar do assunto são linguistas (a Linguística é a ciência que estuda a língua).
Termos criticados em algumas áreas de pesquisa: aluno (denota aquele “sem luz”. Termo criticado em pesquisas de Educação). Indivíduo (denota aquele que não se divide. Termo criticado em pesquisas com viés social). *Paciente (termo criticado na área de saúde; traz visão de submissão, em oposição a um “doutor superior”).
A seguir, trago alguns comentários que deixei em teses de doutorado, em relação a usos de determinados vocábulos (área de psicologia). Algumas dessas reflexões valem para outras áreas também, e podem trazer algumas ideias sobre escolhas vocabulares mais conscientes. Assim,
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Dicas sobre escolha e uso de determinados vocábulos em dissertações e teses

“Articule melhor este termo à sua área. Este é um trabalho de doutorado, refira-se, especificamente, às categorias de sentido de seu trabalho com base na metodologia e ontologia de sua área de pesquisa”. Assim,
“O seu orientador, e até a banca, talvez, não apontem esses problemas. Eu vejo muito além disso. E sugiro que os pesquisadores utilizem desse conhecimento para melhorar os textos que escrevem. E até desconstruir padrões de uso indevidos na própria área, mesmo que o uso seja consolidado (isso não significa que este esteja correto ou bem formulado)”. “Mesmo que o termo metafórico ‘constelação’ seja usado em sua área, e seja consolidado, há alguns usos, propostos em algumas ciências, mal formulados. A área do Direito é mestre nisso, especialmente em virtude de não ter um escopo científico bem definido”. Assim,
“Evite termos metafóricos em pesquisa acadêmica. ‘Constelação de sofrimento’ parece uma escolha, mesmo que seja dada em sua área, infeliz, desarticulada da linguagem científica, e muita metafórica. Pode ser o caso de uma tradução ruim, se for termo exportado de outra língua… e que se consolidou na academia. O mesmo digo em relação a termos como ‘robusta’, ‘pesquisa robusta’, ‘moda contemporânea’ entre muitos pesquisadores”. Dessa maneira,
“Você já fez menção anterior ao termo “mundos vivenciais”. Não está mesmo claro. Você deve escrever de maneira que outros cientistas também compreendam, minimamente, o que você quer dizer. E, mesmo que determinado termo seja óbvio em sua área, é preciso especificá-lo, talvez, com uma nota de rodapé, e a devida definição de determinado autor. Mesmo em uma ciência, há troncos diferentes de pensamento”. Assim,
“Prefira termo em sua área, e mantenha o padrão para todos os usos: “sujeito”, “ator social”, por exemplo etc. ‘Ser humano’ é termo muito geral. Você é da psicologia. E há, em sua área, cientificamente, usos mais adequados e condizentes com o seu escopo de pesquisa”. “Evite termos absolutos em textos acadêmicos. Eles são contrários ao nosso discurso científico: ‘todo’, ‘sempre’, ‘nunca'”. Primeiramente,
“Prefira outro termo ligado à sua área. O ‘indivíduo’ denota aquele que NÃO SE DIVIDE. E isso é bastante contrário ao seu escopo de pesquisa. Esse termo é bastante criticado em defesas de doutorado e de dissertações de mestrado”. Primeiramente,
“‘No âmbito de…’. Esse termo é lá do Direito, e é bastante arcaico. Evite-o em textos acadêmicos. A linguagem do Direito é completamente contrária à ciência. Eles escrevem muito mal. E não têm base alguma para a redação ou compreensão da língua. A linguagem jurídica é bastante criticada, simulacrizada, e carregada de incoerências, especialmente em relação aos usos metafóricos que eles utilizam”.
“Construção do direito detectada. Se tiver de fundamentar a escrita em alguma área, a ‘pior’ delas para buscar embasamento é o Direito. JAMAIS. Especialmente em relação ao seu trabalho. São usos completamente contrários à sua linha de pesquisa. Eles se articulam aos interesses e às próprias ideologias dos advogados”.
*Fonte crítica sobre o uso do termo “paciente”: https://www.scielo.br/j/sdeb/a/QbGt6k… #mestrado #doutorado #textoacademico Assim,
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Não se pede permissão

Não se pede permissão

Para ser, nesta vida, seja lá o que for, não se pede permissão a ninguém. O que é, apenas, é, e isso é o bastante; não precisa ser pelos outros, na grande maioria das vezes, porque isso não é importante, tampouco alguma marca de verdade, muito pelo contrário. Muitos os são pelos outros de maneira falsa, num desconhecer enganoso que se resume a um desconhecer coletivo, em doses de devaneios inconscientes e muita alienação, que transcendem outros tempos e gerações. Assim,

Muitos dizem que esse ser do qual falo aqui é arrogância, ego, como se este não fosse uma resistência à debilidade coletiva, o que é necessário e bastante válido. Eu acho, verdadeiramente, que, na grande maioria das vezes, a verdade está em nós mesmos, quando há, ainda, condições para a sua busca, especialmente pelo pensar. Fora dessa esfera, a mentira é soberana, em suas mais diversas formulações camufladas de verdade (cujo valor se cristaliza pela força coletiva). Portanto,

O desconhecer (“sei que nada sei”), dito necessário ao sábio, camuflado no discurso da humildade, não passa de uma maneira serena de se dizer o que é aos ouvidos sensíveis alheios, buscando aprovação, porque, simplesmente, assumir o ser e ecoá-lo, em sua manifestação mais interior, ao som dos frágeis ouvidos ruminantes e murmurosos, é uma afronta àquele(s) que nunca foi(foram) e protege(m) o(s) outro(s) e a si(eles) mesmo(s), num movimento consciente ou inconsciente, e perverso, de ser(em); por medo, opressão ou qualquer outra limitação, que muitos dizem estar no indivíduo (exatamente naquele que não se divide), mas que se propaga para os outros (a coletividade camuflada de uma esperança: “ame a sociedade, mas odeie o seu próximo, seja lá o que ele for”). Paradoxal, não? ,

Além disso, assumir o ser e ecoá-lo é, também, uma dita afronta à fluidez da vida, que impede certezas sobre aquele que é; um conceito temporal. Não penso dessa maneira, o ser que verdadeiramente é, mesmo que já não seja, transcende o espaço, o tempo. Perpetua-se por uma força muito maior do que a coletividade, e se assenta em um anarquismo individualista bastante necessário e resistente, e será tomado como impostor, dissaboroso, o bode expiatório, a pulga atrás da orelha, mas, nesse caso, alinhado ao eu mais interior; única forma possível, coletivamente, em muitos casos, de ser (e de não ser escória coletiva da humanidade, que, teoricamente, existe em grupo para proteger interesses e propriedades); um universo inteiro; doa a quem doer. Anderson Hander Brito Xavier Portanto,

#serounaoser #serounaosereisaquestão #autoconhecimento

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