A carta pessoal, gênero que está contido no domínio discursivo interpessoal, objetiva, geralmente, descrever situação, expor informações e narrar fatos.
Como podemos verificar no exemplo abaixo, a carta possui como tipologias textuais mais utilizadas, a expositiva e a narrativa, claro que também, com o uso das demais tipologias como a injuntiva, argumentativa e descritiva, em graus menores.
Geralmente, essas tipologias são, predominante, utilizadas para se atingir o objetivo principal do texto, que é de expor e narrar estórias ao leitor.
Quanto aos instrumentos utilizados para realizar a coesão e coerência, cada carta pessoal usará recursos linguísticos próprios, sendo difícil a sistematização de informações, pois este gênero, a depender do contexto comunicativo, será plástico e mutável.
Em relação à situacionalidade, o grau de formalismo e variedade linguística empregada também serão relativos, porém, geralmente as cartas pessoas são informais e utilizam linguagem coloquial, por ser um texto veiculado a pessoas mais intimas do leitor.
Quanto à informatividade, o grau de informações novas costuma ser alto, por ser um texto predominantemente expositivo e narrativo. Entretanto, as cartas pessoais são, geralmente, textos coesos e dinâmicos por conter informações diferentes e dispersas, mas que se ligam ao autor e ao mesmo tempo, ao leitor. Dessa forma, essa carta pessoal atinge os critérios textuais de intencionalidade e aceitabilidade.
Fonte: Harrison Rocha. Curso de especialização em revisão de textos.
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