Pesquisa qualitativa e quantitativa

Pesquisa qualitativa versus quantitativa: introdução

Em ciências humanas, exatas ou saúde, há duas modalidades de pesquisas: pesquisa qualitativa e pesquisa quantitativa. Também é comum o emprego do uso pesquisa qualiquantitativa.

https://www.youtube.com/watch?v=00lrIVhnGmE&feature=youtu.be

Fiz esse vídeo para dialogar com os meus leitores sobre algumas noções introdutórias em relação à pesquisa qualitativa e quantitativa. É um vídeo para aqueles que não entendem muito sobre essas abordagens, que estão, por exemplo, aplicando para algum processo seletivo de mestrado ou para os iniciantes na vida acadêmica.

Ambas as abordagens dependem do recorte temático de pesquisa, bem como da postura do pesquisador e da maneira pela qual este concebe o seu objeto de estudo. Ambas as abordagens podem ser utilizadas, mas será necessário muito cuidado para que o estudo não se anule, é preciso mensurar muito bem as duas abordagens e compreender o momento adequado de aplicação de uma ou outra.

Pesquisa quantitativa é uma classificação do método científico que utiliza diferentes técnicas estatísticas para quantificar opiniões e informações para um determinado estudo. Ela é realizada para compreender e enfatizar o raciocínio lógico e todas as informações que se possam mensurar sobre as experiências humanas.
Pesquisa qualitativa é um método de investigação científica que se foca no caráter subjetivo do objeto analisado, estudando as suas particularidades e experiências individuais, por exemplo.

Vale refletir acerca das limitações de ambas essas abordagens e verificar qual delas se aplica melhor ao seu objeto de estudo. Lembre-se de que a abordagem qualitativa se alinha a estudos mais subjetivos, não se preocupa com generalizações ou em revelar quantidades, diferentemente da pesquisa quantitativa.

Memórias de um revisor: capítulo de introdução

Memórias de um revisor: capítulo de introdução

Compartilho este e-mail trocado com um cliente com os meus leitores. Ele pode ser útil para solucionar dúvidas de futuros pesquisadores/estudantes em relação à organização de capítulos de trabalhos acadêmicos.

Anderson tudo bem, 

Seguinte, estou tendo alguns problemas aqui no meu capitulo de introdução, poderia me dar uma luz a respeito? coisa simples. 
Estruturei meu capitulo de introdução da seguinte forma: 
1. INTRODUÇÃO – onde fiz uma apresentação do trabalho de maneira geral
1.1 CONTEXTUALIZAÇÃO DA PESQUISA E OBJETIVOS – fiz uma abordagem à pesquisa de maneira geral, a problemática e os obetivos
1.2 METODOLOGIA – desenvolvi o raciocínio metodológico onde usarei a ADC como estratégia analítica, as categorias que vou utilizar e tal. 
Seria isso mesmo que se espera de um capítulo introdutório? existe alguma norma da ABNT ou da própria UNB para isso? 
Estou te perguntanto pq minha orientação nunca trabalhou com ABNT e preciso de uma ajudinha. 
Obrigado, 
RESPOSTA:

Oi , boa noite!

Posso ajudá-lo sim, claro. Vamos lá:
 
1. Abnt não versa sobre essas questão de maneira tão específica. A ABNT traz, por meio das NBR’s, reflexões sobre referências, uma ou outra reflexão sobre resumo, abstract (mas de maneira muito geral, ela não é um manual de elaboração de trabalhos acadêmicos, é mais um manual de padronização). Muitas dessas reflexões são genéricas, ficando, muitas questões, para nós mesmos resolvermos, algumas, inclusive, de padronização. ABNT não versa estritamente sobre como elaborar uma introdução de um trabalho acadêmico. Pela minha experiência, isso é muito variável, alguns trabalhos topicalizam a introdução em seções, em outros, a introdução constitui uma seção apenas de 5 páginas (e nem é divida em capítulo), fazendo uma breve introdução do trabalho, expondo aspectos relativos ao recorte temático, à divisão das seções, algumas breves questões metodológicas, mas evidencia, especialmente o recorte a ser pesquisado. 
O que você mencionou sobre a introdução faz sentido, assim como as especificações sobre metodologia, contextualização da pesquisa, ok. Mas não acho que eles deveriam ser enumerados como subseções (1.1 ou 1.2, mas sim como novas seções: Contextualização da pesquisa (2), Metodologia (3).
 
Penso na seguinte lógica:
1. Introdução
2. Contextualização da pesquisa e objetivos
Referencial teórico (dividir em subseções e, de preferência, não utilizar o nome “referencial teórico”, mas utilizar o nome que trata o recorte de sua pesquisa).
3. Metodologia
4. Análise (se houver).
5. Considerações finais.
6. Referências
7. Anexos e outros
 
Mas isso não segue um padrão dessa maneira, isso varia de faculdade para faculdade e de pensamento para pensamento. Na própria UnB, há muita variação sobre essa organização. A minha dissertação de mestrado, por exemplo, está dividida de outra maneira. Você pode consultar dissertações de seu departamento e que a sua orientadora tenha orientado (veja os 5 ultimos trabalhos e comece a refletir sobre qual seria a maneira mais lógica de formular a divisão do seu trabalho).
Saudações.
#Memórias de um revisor: capítulo de introdução