Como fazer referencial teórico?

Como fazer referencial teórico?

Como fazer referencial teórico?

O referencial teórico é a seção do trabalho acadêmico que traz a discussão relativa ao recorte temático de pesquisa. Deve convergir para o problema de pesquisa, bem como para os objetivos e metodologia do trabalho.

Grosso modo, constitui a seção no trabalho acadêmico, que pode ser dividida em tópicos, e que traz as discussões de outros pesquisadores sobre determinado tema. Lembre-se de que, cientificamente, o que uma comunidade científica consagrou em relação à determinada área é importante. Por isso, você precisa fazer essa “investigação”, para trazer a voz de outros pesquisadores para o seu trabalho, contrastá-los e demonstrar que você os entendeu, expondo as ideias destes sobre o tema de sua pesquisa.

Cite vários autores e topicalize essa seção de seu texto conforme o problema/ou questionamentos de pesquisa a ser investigado e os seus objetivos. As argumentações trazidas em trabalhos acadêmicos não podem se originar de achismos, mas deve se fundamentar em discussões teóricas de outros autores clássicos e contemporâneos.

Para que você possa compreender melhor como elaborar referencial teórico, assista ao vídeo que eu fiz explicando esse processo, que é muito similar à construção de uma colcha de retalhos.

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Linguagem verbal e linguagem não verbal

Linguagem verbal e linguagem não verbal

LINGUAGEM VERBAL E LINGUAGEM NÃO VERBAL

Qual é a diferença?

Primeiramente, é preciso esclarecer que uma língua constitui uma especificidade antrópica de linguagem. Nesse sentido, é possível pensar língua não somente como “combinação” simplória de palavras/frases/orações que geram sentido nas interações cotidianas.  A língua como instrumento de comunicação e de organização do pensamento constitui-se de elementos verbais e não verbais.

A linguagem verbal refere-se à fala e à escrita, está para os aspectos gramaticais, vocabulares, para o nível do texto e da oralidade.

A linguagem não verbal refere-se a elementos como cores, expressões faciais, gestos que também compõem o processo de interação.

Obviamente, não é possível pensar em língua somente nessa “polarização” entre o verbal e o não verbal. Mesmo uma página de um livro que não tenha imagens compõe-se de elementos não verbais, como é o caso dos destaques em negrito, marcações de parágrafos, itálicos, entre outros.

Infelizmente a escola ainda faz essa diferenciação e solicita que alunos resolvam exercícios estruturalistas sobre diferenciação de linguagem verbal e não verbal, como se um texto, mesmo sem imagens, fosse monomodal (grosso modo, limitado, apenas, a aspectos verbais). Por exemplo, se ignorarmos, em relação a este post, a imagem logo “Critério Revisão”, podemos pensá-lo sim em seus aspectos não verbais, mesmo que pareça que ele compõe-se, somente, com base em aspectos verbais, em relação às palavras e ao texto em si, pois a própria marcação de parágrafo, o título em caixa alta são marcações não verbais, que se alinham ao plano visual e organizacional da projeção do texto na página (como ocorre em relação à diagramação de um livro).

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