Análise documental

Documentos são registros escritos que guardam aspectos sociais de determinados grupos em determinada época. A análise documental tem como objetivo identificar informações factuais que possam contribuir para investigações a partir de questões levantadas pelo investigador.

De acordo com Sá-Silva et al.(2009, p. 2):

O uso de documentos em pesquisa deve ser apreciado e valorizado. A riqueza de informações que deles podemos extrair e resgatar justifica o seu uso em várias áreas das Ciências Humanas e Sociais porque possibilita ampliar o entendimento de objetos cuja compreensão necessita de contextualização histórica e sociocultural.

 Os autores defendem que os documentos podem trazer a dimensão temporal e social para a pesquisa e evidenciam o processo de transformação de atores sociais, grupos, práticas e mentalidades.

A investigação, por meio da análise documental, tem como vantagem a estabilidade das informações, uma vez que não coloca o investigador em contato direto com os agentes sociais ou interfere na realidade investigada. É importante confrontar os dados do documento analisado com outras fontes que complementam os dados investigados.

Trecho de dissertação de mestrado de Anderson Hander.

Para citar: Xavier, Anderson Hander Brito. Viajar e punir: processos interacionais e discursivos para (des)construção de cidadania(s) na Companhia do Metropolitano do Distrito Federal. Dissertação. Departamento de Linguística, Português e Línguas Clássicas. Universidade de Brasília, Brasília, 2015.

Capítulo 3: Metodologia sobre trilhos: o percurso científico

3.6 Análise Documental

Link para download e consulta de referências: https://criteriorevisao.com.br/processos-interacionais-e-discursivos/

Grupo focal

Os grupos focais, de acordo com Ressel (RESSEL et al., 2008, p. 780), “são grupos de discussão que dialogam sobre um tema em particular, ao receberem estímulos apropriados para o debate.” Nesse sentido, a aproximação permite que a interação se desenvolva e favoreça as trocas e a descontração dos participantes. Para a autora, a técnica “facilita a formação de ideias novas e originais” além de possibilitar o entendimento sobre o objeto estudado em uma relação cotidiana.

O grupo focal é de natureza coletiva e alinha-se, pois, à proposta interacional deste trabalho, pois permite aos colaboradores refletirem, de maneira conjunta, sobre os dados gerados. Nesse sentido, o grupo focal compreende técnica que permite dar audição a vozes diversas e, a partir dessa multiplicidade de discursos, interpretar o conceito de cidadania de alguns usuários, a fim de que estes reflitam sobre suas próprias práticas e compartilhem de suas experiências para (des)construírem conceitos de cidadania.

Trecho de dissertação de mestrado de Anderson Hander.

Para citar: Xavier, Anderson Hander Brito. Viajar e punir: processos interacionais e discursivos para (des)construção de cidadania(s) na Companhia do Metropolitano do Distrito Federal. Dissertação. Departamento de Linguística, Português e Línguas Clássicas. Universidade de Brasília, Brasília, 2015.

Capítulo 3: Metodologia sobre trilhos: o percurso científico

3.5 Grupo focal

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