Os grupos focais, de acordo com Ressel (RESSEL et al., 2008, p. 780), “são grupos de discussão que dialogam sobre um tema em particular, ao receberem estímulos apropriados para o debate.” Nesse sentido, a aproximação permite que a interação se desenvolva e favoreça as trocas e a descontração dos participantes. Para a autora, a técnica “facilita a formação de ideias novas e originais” além de possibilitar o entendimento sobre o objeto estudado em uma relação cotidiana.
O grupo focal é de natureza coletiva e alinha-se, pois, à proposta interacional deste trabalho, pois permite aos colaboradores refletirem, de maneira conjunta, sobre os dados gerados. Nesse sentido, o grupo focal compreende técnica que permite dar audição a vozes diversas e, a partir dessa multiplicidade de discursos, interpretar o conceito de cidadania de alguns usuários, a fim de que estes reflitam sobre suas próprias práticas e compartilhem de suas experiências para (des)construírem conceitos de cidadania.
Trecho de dissertação de mestrado de Anderson Hander.
Para citar: Xavier, Anderson Hander Brito. Viajar e punir: processos interacionais e discursivos para (des)construção de cidadania(s) na Companhia do Metropolitano do Distrito Federal. Dissertação. Departamento de Linguística, Português e Línguas Clássicas. Universidade de Brasília, Brasília, 2015.
Capítulo 3: Metodologia sobre trilhos: o percurso científico
3.5 Grupo focal
Link para download e consulta de referências: https://criteriorevisao.com.br/processos-interacionais-e-discursivos/