Segundo Thomas (2015)[1], a maneira pela qual se toma nota durante o estudo de observação consiste em processo bastante subjetivo, embora este implique, basicamente, duas etapas: primeiramente, são tomadas notas, descritivamente, referentes à documentação dos dados factuais, por exemplo, hora, data, ações, comportamentos e convesações que são observadas; em segundo momento, esses dados são relembrados e passam por processo de reflexão que permitem melhor direcionar e compreender o estudo.
Para o autor, as notas de campo permitem ao pesquisador: ser mais organizado, mais preciso, mais descritivo, enfocar o problema de pesquisa e relembrar fatos relevantes.
Segundo Emerson et. al (2007, p. 357), o pesquisador registra, de maneira regular e sistemática, o que ele aprende/observa enquanto participa das interações diárias nas vidas dos colaboradores. Dessa maneira, as notas de campo revelam-se como registro escrito de suas observações e experiências.
[1] Disponível em <http://libguides.usc.edu/content.php?pid=83009&sid=2559286> . Acesso em 01 mar. 2015.
Trecho de dissertação de mestrado de Anderson Hander.
Para citar: Xavier, Anderson Hander Brito. Viajar e punir: processos interacionais e discursivos para (des)construção de cidadania(s) na Companhia do Metropolitano do Distrito Federal. Dissertação. Departamento de Linguística, Português e Línguas Clássicas. Universidade de Brasília, Brasília, 2015.
Capítulo 3: Metodologia sobre trilhos: o percurso científico
3.3.2 Notas de campo
Link para download e consulta de referências: https://criteriorevisao.com.br/processos-interacionais-e-discursivos/