O que é nomadismo digital?

https://www.youtube.com/watch?v=RAVG7p24IS4&feature=youtu.be

A tecnologia tem transformado a vida das pessoas nas últimas décadas. Mais recentemente, com a internet, essas mudanças têm revolucionado muitas esferas da vida humana, especialmente a esfera do trabalho e das relações interpessoais. Trabalhar remotamente tem sido um novo desafio para o estilo de vida e de trabalho dos ditos nômades digitais.

Muito diferentemente do que parece, o nomadismo digital está mais para um estilo de vida de quem trabalha remotamente. Em virtude dessa nova concepção de trabalho, é possível viver em qualquer lugar do mundo onde haja acesso a internet. Esse estilo de vida exige uma grande reflexão sobre a organização de cada um em seu dia a dia e, também, muita disciplina.

Não se decide, aleatoriamente, “ser nômade digital”. Não é algo que se faz, simplesmente, com um computador nas mãos e uma passagem aérea para qualquer lugar do mundo. Tampouco significa combinar, aleatoriamente, trabalho com viagens. Nomadismo digital é sinônimo de turismo.

Existem vários tipos de nômades, que se organizam de diversas maneiras… alguns trabalham por conta própria (freelancers), outros são pequenos, médios e grandes empresários, alguns são assalariados. O nomadismo digital não se define em virtude da quantidade de meses em que se passa em um local ou em termo de quantidade de países que se visita.

Compreender o nomadismo digital é uma maneira de cada um se conhecer e se perceber no mundo, trabalhando remotamente.

Compartilho a minha experiência como nômade digital no vídeo em que publiquei neste artigo, estejam à vontade para compartilhar a opinião de vocês e as suas experiências.

Um abraço a todos.

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Nomadismo digital

Nomadismo digital

Há mais de 5 meses, eu comecei a viver como nômade, “sozinho” pelo mundo. Tive medo no início, mas me ter como companheiro tem sido muito bom, tenho aprendido muito sobre mim e, também, sobre os outros nessa jornada. Além disso, pessoas maravilhosas têm passado pelo meu caminho, nas mais diversas situações e contextos. Tenho vivenciado muitas coisas (nesse pouco tempo), de uma maneira muito diferente do que costumava vivenciar. Cada vez que me mudo, apesar de lamentar por ter de me despedir do que eu construi, eu me sinto novamente desafiado a desbravar novos lugares e a interagir e a conhecer novas pessoas, novas culturas.

Aprendi, durante os anos em que tenho vivido como nômade, que Lar/casa é o local para onde se vai a fim de se sentir vivo. Não é, simplesmente, o local onde se nasce, tampouco o local onde se cria ‘raízes’ (não somos árvores para ‘termos raízes’ e permanecermos estáticos, sedentários em, APENAS, um lugar. Na verdade, alguns o são, mas isso é outra história), ou o local para sermos tão pequenos quanto o nosso arredor. 

É o local que pode ser construído (com Wi-Fi por favor rsrs) em qualquer país, cidade, lugar, a qualquer hora, por meio de conexões com nós mesmos, uma ou várias pessoas, com as quais nos identificamos (ou não completamente, apesar das diferenças, mas com quem tenhamos algo em comum). Não é o local para fracos, é um local para quem não se vence fácil, principalmente pela convenção da maioria e por nossos próprios medos e limitações. Para mim, não é o local onde viverei ‘para sempre’. (Na verdade, esses conceitos absolutos são bastante limitantes de nosso crescimento e felicidade). É um conceito difícil de internalizar, porque ele somente faz sentido se for vivenciado. 
OBS: sou nômade de coração e de prática.

Em duas semanas, eu me mudo novamente. Ainda não decidi para onde vou: Japão, Tailândia, Croácia, Sérvia, Austrália… o mundo é muito grande e eu estou de braços abertos para o desconhecido. Não tenho data para voltar (e fico me perguntando: voltar para onde?). Não estou em uma “viagem”, tampouco estou limitado a algum lugar, eu me sinto LIBERTO. Todos os dias, quando acordo,tenho dito para mim mesmo: VIVA A VIDA QUE VOCÊ SEMPRE IMAGINOU.

#Nomadismo digital

 

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