Nomadismo digital
Há mais de 5 meses, eu comecei a viver como nômade, “sozinho” pelo mundo. Tive medo no início, mas me ter como companheiro tem sido muito bom, tenho aprendido muito sobre mim e, também, sobre os outros nessa jornada. Além disso, pessoas maravilhosas têm passado pelo meu caminho, nas mais diversas situações e contextos. Tenho vivenciado muitas coisas (nesse pouco tempo), de uma maneira muito diferente do que costumava vivenciar. Cada vez que me mudo, apesar de lamentar por ter de me despedir do que eu construi, eu me sinto novamente desafiado a desbravar novos lugares e a interagir e a conhecer novas pessoas, novas culturas.
Aprendi, durante os anos em que tenho vivido como nômade, que Lar/casa é o local para onde se vai a fim de se sentir vivo. Não é, simplesmente, o local onde se nasce, tampouco o local onde se cria ‘raízes’ (não somos árvores para ‘termos raízes’ e permanecermos estáticos, sedentários em, APENAS, um lugar. Na verdade, alguns o são, mas isso é outra história), ou o local para sermos tão pequenos quanto o nosso arredor.
OBS: sou nômade de coração e de prática.
Em duas semanas, eu me mudo novamente. Ainda não decidi para onde vou: Japão, Tailândia, Croácia, Sérvia, Austrália… o mundo é muito grande e eu estou de braços abertos para o desconhecido. Não tenho data para voltar (e fico me perguntando: voltar para onde?). Não estou em uma “viagem”, tampouco estou limitado a algum lugar, eu me sinto LIBERTO. Todos os dias, quando acordo,tenho dito para mim mesmo: VIVA A VIDA QUE VOCÊ SEMPRE IMAGINOU.
#Nomadismo digital