Um Tributo a Maria Lacerda de Moura

Neste Dia dos Professores, quero homenagear uma Professora que me inspirou profundamente ao longo da minha jornada: Maria Lacerda de Moura (1887-1945). Suas palavras são um chamado à reflexão e à coragem:

“abster-se de toda função pública de ordem administrativa, judiciária, militar; não ser prefeito, juiz, polícia oficial, político ou carrasco. Não aceitar funções que possam prejudicar a terceiros. Não ser banqueiro, intermediário em negócios, explorador de mulheres, advogado, explorador de operários. Não ser operário de fábricas de munições ou armas de guerras, não ser operário de jornais clericais ou fascistas (difícil!). Recusar ser instrumento de iniqüidades. Sacrificar o corpo, si for preciso — do número de cousas diferentes para o estóico — afim de não sacrificar a razão, a liberdade interior ou a consciência.”

Que essas reflexões nos inspirem a buscar uma Educação que valorize a ética e a liberdade, pilares essenciais para este país!

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Memórias de um Revisor de Textos: Revisão de Livro

Compartilho com vocês um e-mail relatando alguns aspectos da Revisão de livro de uma cliente, para que conheçam mais o meu trabalho.

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***************, bom dia! Tudo tranquilo?

Você escreve, de maneira geral, especialmente para o caso de um gênero como um livro (guia), que é mais fluido, bem. E a linguagem utilizada neste é, de maneira geral, adequada para o contexto, leve (você transmite leveza em seu discurso), clara e acessível. 

Eu uniformizei, entretanto, algumas oscilações e mantive um padrão. Por exemplo, mantive ocorrências como “xixi” para marcações de fala. Para outras, mantive “urina”.

Você apresenta, em seu texto, para se referir à criança, o termo “pequeno” (se fosse um trabalho acadêmico, eu faria uma crítica, mas, no caso de livro, não). Acho melhor, para que o leitor se sinta mais incluído, manter “seu/sua pequeno/pequena” e outras ocorrências paralelas. Para não haver repetição,  marquei, apenas, a primeira ocorrência.

 Em termos estilísticos, prefira formas nominais, elas são mais elegantes do que formas verbais (eu mantive esse padrão de escolha no texto, e também paralelismo em relação à oscilação de verbos e termos nominais, especialmente no caso de uma sequência).

Depois de dois pontos, não se utiliza letra maiúscula, mesmo no caso de citação ou fala (essa marcação interrompe a sequência lógica da oração. Letra minúscula só deve ser utilizada em início de frase ou no caso de nomes próprios etc. ou por questão estilística).

Eu poderia ter deixado a linguagem bastante formal, mas isso descaracterizaria o seu livro. Livros são gêneros mais fluidos. 

Você mantém o padrão da primeira pessoa do plural no texto e do uso de você (no singular) para se referir aos pais (não vejo problema, e uniformizei as ocorrências da mesma maneira). 

Estou à disposição!

Saudações

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