Permaneci dois dias na capital do Paraguai: Assunción. A cidade me lembrou a dinâmica urbana de Santa Cruz de La Siera. A cidade era bonitinha, mas achei tudo muito caro. Permaneci dois dias apenas em Assunción. Talvez não tenha sido o suficiente para ter tido uma verdadeira impressão sobre o local.
A vegetação do Paraguai era muito parecida com a vegetação do pantanal. Não tirei fotos, não achei a cidade um diferencial. Na verdade, quando eu viajo, odeio a ideia de ir para lugares clichês de “cidades”, no sentido da cidade moderna, onde há um Mac Donalds na esquina, os grandes templos de consumo: shoppings, hotéis, ruas com carros, metrôs e aquela cara de “urbano” padrão ou onde o urbano pode até não prevalecer, mas onde os espaços não passam de espaços públicos transformados em espaços privados, onde tudo é pago e estruturado nos modelos pós modernos. Gosto de viajar por cidades diferentes, gosto de comer em restaurantes mais locais, gosto de comprar roupas de lojas locais, comer comidas locais e experienciar as cidades em seu cotidiano local. Fujo de programas de turismo ou de uma cidade direcionada aos “turistas”, porque o meu bolso agradece e a minha experiência é mais concretizada, é menos plástica.
Os grandes centros metropolitanos, em algum aspecto, são muito parecidos. Eu não vejo razão em viajar para esses centros, ficar nas mesmas redes de hotéis internacionais, comer as mesmas comidas industrializadas e padronizadas e fazer compras no shopping das mesmas coisas que vendem no Brasil. Isso não faz sentido.