A importância da Língua Portuguesa e suas implicações

A Importância da Língua Portuguesa e suas implicações
Saiba como o Português vem sendo imprescindível nas mais variadas áreas

A Língua Portuguesa é uma Língua rica e, talvez, uma das mais fascinantes entre as demais línguas latinas. Dominá-la, contudo, não constitui, apenas, uma questão de interesse, mas, principalmente, de emancipação do indivíduo, visto que o grau de conhecimento no idioma materno sempre foi um sinônimo de poder. Por isso, não é de se surpreender que os mais eloquentes, sempre, garantam certas vantagens em relação às diversas esferas sociais como em uma entrevista de emprego, no ambiente de trabalho e na família. A seguir, listamos alguns benefícios de saber utilizar a Língua Portuguesa em seus diversos contextos sociais!

O Português para o marketing pessoal

Cada vez mais o marketing pessoal mostra-se fator de destaque em um universo extremamente competitivo. Nesse contexto, o domínio da Língua Portuguesa pode ser uma maneira eficiente de passar uma imagem positiva diante de um entrevistador ou possível parceiro. Como não admirar um discurso inteligente? Quem aprende a apresentar ideias de forma concisa e clara, escolhendo palavras e estruturas que facilitem a comunicação, parece estar “na frente”. No entanto, é algo que exige prática e estudo. Logo, se você deseja que as empresas e colaboradores reconheçam o seu talento nas mais variadas áreas, uma boa ideia é começar a ampliar seus conhecimentos dessa língua-chave, o Português. Procurando ajuda? Acesse: https://preply.com/pt/skype/professores–portuguesa

O Português no mercado

Indiscutivelmente, o Brasil se tornou, ao longo das últimas décadas, uma das grandes potências mundiais. Em consequência disso, o uso do Português para o fechamento de negócios, divulgação da marca, além de palestras e workshops, é indispensável. Contudo, nenhuma empresa se sustenta sozinha. É necessária uma equipe de qualidade, eloquente e com um elevado poder de persuasão e convencimento. Dessa forma, quão melhor for a sua habilidade de aplicar seus conhecimentos de persuasão no dia a dia, falando e escrevendo sem medo, em Língua Portuguesa, maior serão suas chances de crescimento profissional.

Integração social

A língua é viva e, por isso, mesmo indivíduos da mesma cidade podem usá-las de maneira extremamente diferente. Comumente, essa variação aparece de acordo com o tipo de trabalho, status social, gênero e faixa etária. Isso quer dizer, por exemplo, que mulheres médicas podem se expressar, em seu contexto profissional, de maneira parecida entre si, mas de maneira diferente dos adolescentes, em contexto escolar. Por isso, saber utilizar a Língua Portuguesa do Brasil em seus diversos contextos não significa, somente, dominar a gramática, mas ter um leque de opções tão variado que permita ao indivíduo diminuir as barreiras linguísticas existentes em sua sociedade. Aquele que consegue adaptar seu discurso e se faz entender ganha amigos e se comunica de fato. Isso vale tanto para o ambiente laboral como, também, para a esfera pessoal, em relação ao convívio com os vizinhos, às interações com grupo religioso e família.

Sophia Parente

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Letramento e ensino de Língua Portuguesa

Para Bagno (2012), o ensino de língua portuguesa pode ser definido como:

[…] desenvolver o letramento – constitui toda a missão da escola no que diz respeito à educação em língua materna. Não há tempo a perder com outras práticas que já se comprovaram absolutamente irrelevantes e inúteis para se cumprir essa missão:

1. decorar uma nomenclatura gramatical profusa, confusa e muitas vezes incoerente e inconsistente? Não!

2. classificar uma palavra solta, sem texto, cotexto nem contexto real de uso? – Não!

3. identificar numa frase uma categoria gramatical sem atentar para os efeitos discursivos que ela permite produzir? Não!

4. proceder à análise sintática de uma oração apenas para rotular seus elementos constituintes? Não!

5. desconsiderar um texto em sua rede de significados e de sentidos para nele pinçar apenas palavras de uma determinada classe gramatical? Não!

6. produzir “redações” com temas irrelevantes, sem definição de tipo nem gênero textual? Não!

7. ser convencido de que só existe uma maneira correta de dizer ou escrever e que todos os demais usos da língua são errados e feios? Não!.

Assim, o ensino de gramática deve ser concebido, na verdade, como o ensino de letramento, o que não é uma incoerência, pois o termo gramática é limitado a sua acepção de língua, ele não a representa em toda a sua dimensão, por isso o termo letramento: “saber o que é uma oração subordinada substantiva objetiva direta reduzida de infinitivo não é saber gramática: é saber aplicar um rótulo a um retalho da linguagem” (BAGNO, 2012).

Segundo Manini (2009), os PCN conceituam as “práticas sociais de linguagem” como:

[…] o objeto de conhecimento a ser trabalhado pela disciplina Língua Portuguesa, por isso estabelecem “o texto como unidade e o gênero como objeto de ensino” para a organização das atividades didáticas. Neste sentido, e declaradamente com base na metodologia sugerida por Geraldi (1984; 1996), propõem que o ensino de Língua Portuguesa se organize em torno de dois eixos básicos: o eixo do uso e o eixo da reflexão, diagramados da seguinte maneira: no eixo do uso estão as práticas de leitura, escrita, fala e escuta de textos. No eixo da reflexão, está a prática de análise linguística, conforme representa o diagrama a seguir: o procedimento para a prática de análise linguística sugerido pelos PCN é o mesmo proposto por Franchi (1988) e Geraldi (1991) para o ensino de gramática, numa concepção distinta da tradicional: partir das atividades linguísticas, que consistem no desenvolvimento do conhecimento intuitivo que todo falante tem sobre a língua; ir para as atividades epilinguísticas, que consistem numa atitude reflexiva sobre a organização e o funcionamento da língua e da linguagem, sem a preocupação de definir conceitos; e, por fim, para as atividades metalinguísticas, ou seja, a explicitação de uma teoria gramatical.

O letramento, pois, possibilita uma visão posterior ao ensino de nomenclaturas gramaticais, proposta pelo ensino de exercícios de preenchimento de lacunas, o que, segundo Bagno (2012), é uma metodologia de ensino ultrapassada e descartada pela pedagogia de línguas há muitas décadas. Assim, cabe ao linguista ou ao professor essas preocupações e, ainda assim, elas devem seguir reflexões coerentes e lógicas, distantes dos modelos das gramáticas tradicionais. A todas essas questões, o professor deve atribuir as diferenciações sobre os tipos de norma, os conceitos de gêneros textuais, os debates entre funcionalistas e formalistas, a função da escola em relação à educação e, especialmente, a proposta dos PCN’s (Parâmetros Curriculares Nacionais).

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